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Mostrando postagens de novembro, 2024

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Dom Anuar Batisti
Formado em filosofia no Paraná e em teologia pela Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, Dom Anuar Battisti é Arcebispo Emérito de Maringá (PR). Em 15 de abril de 1998, por escolha do papa João Paulo II, foi nomeado bispo diocesano de Toledo, sendo empossado no mesmo dia da ordenação episcopal, em 20 de junho daquele ano. Em 2009 recebeu o título de Doutor Honoris Causa, um dos mais importantes, concedidos pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Em 2007, foi presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Sagrada, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em 2015, foi membro do Conselho Administrativo da Pastoral da Criança Internacional e, ainda na CNBB, foi delegado suplente. No Conselho Episcopal Latino-Americano atuou como Presidente do Departamento das Vocações e Ministérios, até 2019.

Ação de Graças

Meus caros irmãos e irmãs, Hoje, dia 28 de novembro de 2024, nos reunimos no espaço sagrado – a Igreja, templo de Deus, para refletir sobre a importância da gratidão a Deus em nossas vidas. A Ação de Graças é um ato fundamental que nos conecta à bondade divina e nos lembra das inúmeras bênçãos que recebemos todos os dias. A Bíblia nos exorta em várias passagens a sermos gratos ao Senhor. O Salmo 100,4 nos lembra: “Entrai pelas portas dele com ação de graças e nos seus átrios com louvor; louvai-o e bendizei o seu nome.” Este versículo nos ensina a entrar na presença de Deus com gratidão e louvor, reconhecendo sua grandeza e bondade para conosco. Além disso, em 1 Tessalonicenses 5,18, somos instruídos: “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” Aqui, somos encorajados a sermos gratos em todas as circunstâncias, mesmo nas adversidades, pois é através da gratidão que mantemos nossa fé e esperança em Deus. A Ação de Graças não é apenas um evento iso...

Ação de Graças

Hoje nos reunimos neste espaço sagrado para refletir sobre a importância da gratidão a Deus em nossas vidas. A Ação de Graças é um ato fundamental que nos conecta à bondade divina e nos lembra das inúmeras bênçãos que recebemos todos os dias. A Bíblia nos exorta em várias passagens a sermos gratos ao Senhor. O Salmo 100,4 nos lembra: "Entrai pelas portas dele com ação de graças e nos seus átrios com louvor; louvai-o e bendizei o seu nome." Este versículo nos ensina a entrar na presença de Deus com gratidão e louvor, reconhecendo sua grandeza e bondade para conosco. Além disso, em 1 Tessalonicenses 5,18, somos instruídos: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco." Aqui, somos encorajados a sermos gratos em todas as circunstâncias, mesmo nas adversidades, pois é através da gratidão que mantemos nossa fé e esperança em Deus. A Ação de Graças não é apenas um evento isolado, mas um estilo de vida. Devemos cultivar um coração agra...

Campanha de Evangelização 2024: “Evangelizar com alegria e solidariedade

Promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Campanha de Evangelização 2024 convida os cristãos a vivenciarem o compromisso missionário com entusiasmo e compaixão. Sob o tema “Evangelizar com alegria e solidariedade”, a iniciativa tem como objetivo renovar o ardor evangelizador e fortalecer a cultura da solidariedade, características fundamentais da fé cristã. O tema da campanha reflete duas dimensões essenciais da missão da Igreja: alegria e solidariedade. A alegria é a marca distintiva de quem encontra em Jesus Cristo a fonte de esperança e plenitude, como nos recorda o Papa Francisco na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium. Evangelizar com alegria significa testemunhar, com palavras e ações, que a fé é motivo de júbilo, mesmo em meio aos desafios da vida. A solidariedade, por sua vez, é um chamado a expressar o amor ao próximo de forma concreta, promovendo ações que valorizem a dignidade humana e contribuam para a transformação da sociedade. A missão evangeli...

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo

Amados irmãos e irmãs, Hoje celebramos a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, um momento litúrgico que nos convida a refletir sobre a realeza de Cristo, um reinado que não se fundamenta em poder humano, mas na justiça, no amor e no serviço. Na primeira leitura, o profeta Ezequiel nos apresenta Deus como um pastor que cuida de Suas ovelhas. Ele busca as perdidas, cura as feridas e reconduz as desgarradas. Este cuidado do Senhor revela a essência do reinado de Cristo: um pastor-rei que se preocupa com cada um de nós, não com uma autoridade distante, mas com proximidade, compaixão e ternura. O apóstolo Paulo, na segunda leitura, amplia nossa visão ao mostrar que Jesus, como Rei, é também o vencedor da morte. Ele entregará o Reino ao Pai quando tudo estiver submetido a Ele, inclusive o último inimigo, a morte. Essa perspectiva nos lembra que o Reino de Cristo não é deste mundo, mas é eterno e transcendente, um Reino de vida plena e comunhão com Deus. No Evangelho de Ma...

Dia Mundial dos Pobres

Queridos irmãos e irmãs em Cristo, Hoje nos reunimos para celebrar o Dia Mundial dos Pobres, uma data que o Papa Francisco instituiu em 2017 para lembrar-nos da importância de cuidar dos menos afortunados em nossa sociedade. O Santo Padre, inspirado pela mensagem de Jesus Cristo e pelo exemplo de São Francisco de Assis, nos convida a olhar para aqueles que sofrem e a estender a mão em amor e compaixão. Em sua encíclica "Fratelli Tutti," o Papa Francisco nos lembra que "os pobres têm um lugar especial no coração de Deus e, consequentemente, no coração da Igreja." Isso nos recorda que a atenção aos pobres não é uma opção, mas uma obrigação para todos os cristãos. Quando olhamos para a Bíblia, encontramos inúmeras passagens que falam da importância de cuidar dos menos afortunados. Em Mateus (25,40), Jesus nos ensina: "Todas as vezes que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes." Nossas ações em favor dos pobres são, portanto, um...

Uma espera vigilante e esperançosa de Cristo Jesus!

Estamos caminhando para a clausura do ano litúrgico chamado Ano B. Aproximando-se do fim do ano litúrgico, a Liturgia toma para si o tema das realidades últimas. A liturgia do 33.º Domingo do Tempo Comum convida-nos a ler a história dos homens numa perspectiva de esperança. Garante-nos que o egoísmo, a violência, a injustiça, o pecado, não têm a “última palavra” na história do mundo e dos homens; a “última palavra” será sempre de Deus, que vai, a seu tempo, mudar a noite do mundo numa aurora de vida sem fim. É com essa certeza que devemos enfrentar a vida e o caminho que temos à nossa frente. A primeira leitura – Dn 12,1-3 – anuncia aos crentes perseguidos pelo rei selêucida Antíoco IV Epífanes, que Deus se prepara para intervir e para lhes oferecer a salvação. A ação de Deus porá fim ao sofrimento intolerável em que estão e abrir-lhes-á as portas de uma vida nova, de uma vida eterna. Esta esperança deve sustentar os justos na sua aflição e animá-los a permanecerem fiéis a Deus. A espe...

“Vigilância e Esperança: Vivendo à Luz da Promessa de Salvação”

Amados irmãos e irmãs, a liturgia deste penúltimo domingo do Tempo Comum nos convida a refletir sobre o fim dos tempos, a promessa de salvação e a vigilância necessária para vivermos à luz da fé. As leituras de hoje apontam para a plenitude do Reino de Deus, um momento que não deve ser motivo de medo, mas de esperança e preparação ativa. Na primeira leitura, o profeta Daniel nos fala sobre “um tempo de angústia como nunca houve” (Dn 12,1), mas também nos assegura que os que permanecerem fiéis serão salvos. Daniel apresenta a imagem gloriosa dos “sábios que resplandecerão como o firmamento” (Dn 12,3), mostrando que Deus não abandona aqueles que confiam n’Ele. Este é o convite para enxergarmos os desafios do presente com olhos de fé. Em momentos de dificuldade, nossa esperança deve estar firmada na promessa divina de resgate e glória eterna. Perguntemo-nos: como temos vivido nossa fé em meio às tribulações da vida? Estamos permitindo que a angústia nos paralise ou confiamos no Senhor, qu...

Confiança em Deus: ser generoso com o irmão!

  No 32º Domingo do Tempo Comum, Ano B, a liturgia nos apresenta uma mensagem profunda de confiança e generosidade, especialmente com as leituras do Primeiro Livro dos Reis (1Rs 17,10-16) e do Evangelho de Marcos (Mc 12,38-44). Em ambas, encontramos mulheres viúvas em situações de vulnerabilidade, mas que, mesmo assim, se mostram generosas, confiando em Deus de forma exemplar. Na primeira leitura, vemos o profeta Elias encontrar uma viúva em Sarepta, uma mulher que, em meio à seca e à fome, quase não tem o que comer. Quando Elias lhe pede um pouco de pão e água, ela responde: “Pela vida do Senhor, teu Deus, não tenho pão... Eu ia preparar para mim e para meu filho; vamos comer e depois morrer” (1Rs 17,12). Ainda assim, Elias a encoraja, dizendo: “Não tenhas medo. Vai e faz o que disseste. Mas prepara primeiro para mim um pequeno pão e traze-o” (1Rs 17,13). Ao confiar na palavra do profeta, a viúva de Sarepta entrega tudo o que tem, e Deus recompensa sua fé, multiplica...

32º Domingo do Tempo Comum

No 32º Domingo do Tempo Comum, Ano B, a liturgia nos apresenta uma mensagem profunda de confiança e generosidade, especialmente com as leituras do Primeiro Livro dos Reis (1Rs 17,10-16) e do Evangelho de Marcos (Mc 12,38-44). Em ambas, encontramos mulheres viúvas em situações de vulnerabilidade, mas que, mesmo assim, se mostram generosas, confiando em Deus de forma exemplar. Na primeira leitura, vemos o profeta Elias encontrar uma viúva em Sarepta, uma mulher que, em meio à seca e à fome, quase não tem o que comer. Quando Elias lhe pede um pouco de pão e água, ela responde: “Pela vida do Senhor, teu Deus, não tenho pão... Eu ia preparar para mim e para meu filho; vamos comer e depois morrer” (1Rs 17,12). Ainda assim, Elias a encoraja, dizendo: “Não tenhas medo. Vai e faz o que disseste. Mas prepara primeiro para mim um pequeno pão e traze-o” (1Rs 17,13). Ao confiar na palavra do profeta, a viúva de Sarepta entrega tudo o que tem, e Deus recompensa sua fé, multiplicando a farinha e o ól...

31º Domingo do Tempo Comum – Ano B

Queridos irmãos e irmãs, neste 31º Domingo do Tempo Comum, somos convidados a refletir sobre um dos ensinamentos mais profundos de nosso Senhor Jesus Cristo: a primazia do amor. No Evangelho de Marcos (Mc 12, 28b-34), vemos um escriba se aproximar de Jesus, questionando sobre qual é o maior mandamento. A resposta de Jesus é clara e direta: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e de todas as tuas forças. Este é o principal mandamento. E o segundo é semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12, 30-31). Este mandamento resume toda a Lei e os Profetas, mostrando que o amor é a essência da nossa fé. O amor a Deus deve ser total, incondicional e abrangente. Quando Jesus fala em amar a Deus com todo o coração, alma e forças, Ele nos chama a dedicar nosso ser inteiro a Deus, colocando-O acima de tudo em nossas vidas. Isso implica não apenas em devoção pessoal, mas também em ações que reflitam esse amor. Como São João nos lembra: ...

Sejamos santos para ganharmos o céu!

Depois de termos celebrado ontem a confiança na vida eterna, com a comemoração de todos os fiéis defuntos, no Brasil – por razões pastorais – a Solenidade de Todos os Santos e Santas é transferida para o domingo – para que possamos tomar consciência da importância da santidade na vida de todos os católicos. Alegremo-nos no Senhor nesta liturgia em que celebramos numa só festa, os méritos da multidão dos que já vivem em plenitude as bem-aventuranças. Nosso louvor e ação de graças neste Domingo, no qual celebramos os Santos e as Santas, os canonizados, e aquela imensidão de santos anônimos que só a Divina Providência conhece. São os Santos que se juntam aos Santos Apóstolos, Mártires, Profetas e de todos os homens e mulheres que, na fidelidade evangélica, deram testemunho da vida e do amor de Jesus Cristo. Deus é sempre santo e sua santidade é compartilhada conosco, seus filhos e filhas, que estamos na caminhada da vida. Por isso, na liturgia de hoje, celebramos aquele artigo de nossa pr...

Rezemos pelos nossos mortos!

A Igreja, acolhendo uma tradição monástica que vem do século XI, dedica o dia 2 de novembro à memória dos fiéis defuntos. Depois de ter celebrado a glória e a felicidade dos Santos, no dia 1 de novembro, a Igreja dedica o dia 2 à oração de sufrágio pelos “irmãos que adormeceram na esperança da ressurreição”. Assim fica perfeita a comunhão de todos os crentes em Cristo. Hoje há vários formulários de missas que o sacerdote poderá escolher para cada uma das três missas que lhe é de direito celebrar no dia de hoje em sufrágio das almas dos fiéis defuntos. O cristão, enquanto peregrina neste mundo, pratica o amor solidário e misericordioso, porque espera e crê na vida sem fim do Reino Eterno de Deus. Está sempre, no entanto, preparado para que, quando seu Senhor, o seu Pastor, aparecer, este lhe conduza para a vida Feliz e sem fim: os prados verdejantes no Reino do Pai. Na Primeira leitura – Jó 19, 1.23-27a – Os amigos de Jó tentam consolá-lo, recorrendo a uma sabedoria superficial, express...

Dia de Finados

Amados irmãos e irmãs, Hoje celebramos o Dia de Finados, uma data especial em que recordamos com carinho e saudade todos aqueles que já partiram desta vida. Este é um momento de oração, reflexão e esperança, pois nos voltamos para o mistério da vida eterna e para a certeza de que a morte não é o fim, mas a passagem para uma vida plena em Deus. É uma oportunidade para renovar nossa fé na ressurreição e fortalecer a esperança cristã no encontro com o Senhor, que é "o caminho, a verdade e a vida" (Jo 14,6). A liturgia de hoje nos oferece leituras que nos confortam e nos dão esperança. A primeira leitura, do Livro da Sabedoria, nos lembra que "as almas dos justos estão nas mãos de Deus, e nenhum tormento os atingirá" (Sb 3,1). Mesmo que aos olhos humanos pareçam ter sofrido, na verdade, estão em paz. Esta palavra é uma profunda consolação para nós, que sentimos a dor da separação. A promessa de Deus é de que nossos entes queridos, que confiaram Nele, agora estão na Sua ...

Dia de Todos os Santos

Amados irmãos e irmãs, hoje celebramos a Solenidade de Todos os Santos, uma festa de grande alegria e esperança para nós, cristãos. Este dia nos convida a olhar para a multidão de homens e mulheres que, vivendo em diversas épocas e circunstâncias, alcançaram a santidade e agora estão na glória de Deus. Esses santos são nossos modelos e intercessores, e a celebração de hoje nos lembra que todos nós somos chamados à santidade, como nos diz São Paulo: “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1Ts 4,3). Na primeira leitura, do Livro do Apocalipse, o apóstolo João nos oferece uma visão gloriosa do céu: “Vi uma multidão imensa, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do trono e diante do Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas na mão” (Ap 7,9). Esta imagem nos revela que os santos são uma multidão inumerável, vindos de todos os lugares, unidos em torno de Cristo, o Cordeiro de Deus. Eles foram lavados pelo sangue do Cordeiro ...