Celebramos, neste terceiro domingo de agosto de 2025, a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora aos céus. A Assunção de Nossa Senhora é, para nós, causa de “inabalável esperança e consolo para o povo peregrino”: realizou-se nela o que esperamos que se realize em nós no fim dos tempos. As leituras rezam este mistério. Na primeira leitura – Ap 11,19a; 12,1,3-6a.10ab – mostra que as visões do Apocalipse se exprimem numa linguagem codificada. Elas revelam que Deus arranca os seus fiéis de todas as formas de morte. Por transposição, a visão o sinal grandioso pode ser aplicada a Maria. O livro do Apocalipse foi composto no ambiente das perseguições que se abatiam sobre a jovem Igreja, ainda tão frágil. O profeta cristão evoca estes acontecimentos numa linguagem codificada, em que os animais terrificantes designam os perseguidores. A Mulher pode representar a Igreja, novo Israel, o que sugere o número doze (as estrelas). O seu nascimento é o do batismo que deve dar à terra ...